GOOSEBUMPS e os Bastidores do Processo Criativo de R.L. Stine

Por trás de cada arrepio nos livros da série Goosebumps, há um processo criativo intrigante. R.L. Stine, mestre do terror, revela seu método para dar vida às assustadoras histórias.

Stine tem um ponto de partida peculiar: os títulos. É a partir deles que ele extrai a inspiração para esboçar as tramas antes mesmo de começar a escrever o rascunho da história. Surpreendentemente, ele afirma que consegue escrever um livro completo de Goosebumps em menos de dez dias.

No entanto, há um segredo nos bastidores. A Parachute Press, parceira na produção da série, uma vez admitiu que, a partir do livro 17, Stine permitia que outros escritores transformassem seus detalhados esboços em manuscritos. Mesmo assim, Stine mantinha controle criativo total, frequentemente revisando ou descartando os rascunhos.

Mas, como começou tudo isso?

Stine descreve o primeiro livro, "Bem-vindo à Casa dos Mortos", como o mais assustador da série, devido à intensidade de suas cenas e à ausência de elementos cômicos. Ele atribui isso à época em que a série ainda não tinha uma fórmula estabelecida. Com o tempo, suas histórias tornaram-se menos intensas.

Goosebumps é conhecido por seus narradores em primeira pessoa, mas alguns dos primeiros livros foram escritos em terceira pessoa, como "Fique Longe do Porão" e "Sorria e Morra!".

Dos sessenta e dois livros da série original, dezesseis têm o título incorporado à história. São detalhes que enriquecem o universo sombrio de Goosebumps. É assim que o medo se materializa nas páginas, uma fórmula magistralmente orquestrada por R.L. Stine.


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